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Expressão Corporal e dissimulação

05/04/2013 10:21

Coher (2012) reconhece que os movimentos oculares estão diretamente relacionados às funções dos hemisférios cerebrais. Costa (2006) adverte que toda expressão corporal, seja ela qual for, deve ser interpretada segundo o contexto em que a mesma se manifesta. Portanto, o cuidado com a interpretação das expressões corporais são necessários ou essenciais. As informações são interessantes, provocativas de reflexões e novas buscas, por isso seguem algumas delas.

Os movimentos oculares mostram os movimentos do pensamento e do sentimento. A comunicação entre pessoas inplica a necessidade de afirmação e aceitação, os interlocutores se esforçam para impressionar, convencer, obviamente, agradar e suscitar no outro o desejo de mais diálogos. Como se observa, em um diálogo há muito em jogo, por isso, a dissimulação exige mais do cérebro do que exige a verdade.

Os hemisférios cerebrais, ligados aos movimentos oculares, indicam a intencionalidade da comunicação. Antes de interpretar um olhar, é preciso lembrar do entrecruzamento no funcionamento dos hemisférios cerebrais, o olhar à direita indica o uso do hemisfério esquerdo e o olhar à esquerda indica o uso do direito.

O hemisfério direito é dedicado à criação, imaginação e composição, o esquerdo ao resgate da realidade, é valido resumir que o direito procura lembranças e o esquerdo construções. Sob o ponto de vista do observador: olhar à direita, significa recorrer ao hemisfério esquerdo, com isso, a informação ou resposta poderá ser lembrada porque faz parte da memória. Olhar à esquerda, indica o uso do hemisfério direito, neste caso a informação ou resposta poderá ser construída. Assim, a direção do olhar  poderá indicar veracidade, ou não, na fala. Com base no fato de que a dissimulação requer a criação de situações que não fazem parte da vivencia e memória, sujeito que, durante um relato, insistentemente olha à esquerda poderá ser merecedor de pouca ou nenhuma credibilidade (COHER. DAVID, "A LINGUAGEM DO CORPO, O QUE VOCÊ PRECISA SABER",  2012, p: 128 A 131).